terça-feira, 17 de junho de 2008

Dois mundos, os mesmos mentirosos e usurpadores da democracia.

Desdobra-se ainda a velha Europa em convulsões tetânicas após a injecção do voto irlandês.

Pelo planeta fora, querem-se comprar vontades a dinheiro, subornar dirigentes e países, como no caso do Irão, em que com algumas missangas se pretende que o país abandone a via do nuclear. Quase adjacente, a aberração judaica acumulou duzentas ogivas atómicas sem que ninguém vocifere.

É esta a ignomínia, a mentira, a perfídia urdida pelos novos tiranetes em nome de uma tal 'comunidade internacional'.
Os mesmos tiranos travestidos de democratas, que hoje, nesta velha Europa, são afinal os usurpadores máximos dessa democracia.

Votação popular ou referendo para a introdução do euro, onde está? Alguém nos perguntou se além do BI queríamos ter um nº de contribuite? E para a imposição do IVA alguém foi tido ou achado? Ou para o ISP, o imposto sobre produtos petrolíferos? Ou agora, para a aceitação do Tratado de Lisboa?

Não! Só os irlandeses, por imposição constitucional bem expressa. E qual foi a resposta?
- Não!

Seria certamente essa a mesma resposta em mais países.
Com medo dela, e a bem da integração, não se pergunta. É assim a nova democracia dos novos tiranos. Os mesmos que fazem deslizar o debate do que devia ser o tema fulcral - o referendo, e a consulta popular - para a necessidade de uma integração à força, fazendo batota com as regras do próprio jogo que criaram.

Mentira por mentira, chuta-se para a frente, fuga para a frente, que a populaça é para isso mesmo, para se ludibriar. Viva a propaganda e a mentira!

Exemplos? Dois. Um, a nível nacional. As ameaças internas armadas. Neste país, onde se reprime e prende um dirigente da extrema direita, porque o homem tinha umas armas em casa ou havia proferido algumas atoardas racistas, deixa-se andar à solta, e tem-se medo de interpelar, multidões ciganas, essas sim, com dezenas de milhar de armas, da navalha à pistola, do revólver à caçadeira ou carabina, e envolvidas em grande percentagem de actos criminosos.
A nível externo, refira-se mais uma vez Israel. Quando se faz força para acabar este 'apartheid'?

Aliás, pior que o apartheid, segundo creio. Pois senão, vejamos: o que diria o mundo se os boers, além das leis aberrantes que impuseram, tivessem eles feito o mesmo que os judeus, e expulso os africanos para as terras agrestes e desérticas do Sudoeste Africano, ficando eles, e apenas eles, com o fértil e rico solo da África do Sul? Mas Israel prossegue nessa aberração maior, nesse roubo histórico de terra, com a aprovação da comunidade internacional, ao mesmo tempo que se dotou de armas de destruição maciça.


A democracia e a verdade, são, pois, só para alguns, para o poder e os seus sabujos de todos os dias. E se há estas minorias protegidas, como em Portugal o lobo ibérico, o lince da malcata ou o cigano encardido, espécies nem sempre em vias de extinção, também há as minorias dominantes, aquelas a quem os nossos desgovernantes prestam vassalagem.

Em Portugal, neste cantinho não bafejado por referendos para o Tratado de Lisboa, há agora mais um par de bafejados para os clubes elitistas dos novos e rabínicos senhores do mundo. Bafejados pela excelsa sorte de serem convidados para a reunião de reflexão anual do Clube de Bilderberg. Balsemão tem lá estado há anos, bem como António Barreto, Braga Macedo, José Sócrates (2004)... (*) - Quem foi agora? Rui Rio, edil do Porto. E António Costa, presidente do município de Lisboa.

Ah! Falta falar no frete. É que para isto há sempre um frete, para se ser convidado para um dos mais elitistas e poderosos clubes de decisão da judiaria internacional. António Costa, por exemplo, em Abril último inaugurou um monumento no largo de S. Domingos em Lisboa. Um calhau à 'tolerância', relembrando a memória de cinco mil judeus que em 1506 foram mortos pela populaça de Lisboa. É sempre assim, a mesma populaça serve para tudo. Para matar. Para comemorar. Para ficar calma. Para votar. Ou para não votar, não referendar. Comer e calar.



Paulo Oliveira

(*) Lista não exaustiva das presenças portuguesas no Clube de Bilderberg: António Barreto - 1992, António Borges - 1997, 2002, António Guterres - 1994, 2005, António Vitorino - 1996, 2004, Artur Santos Silva - 1999, Carlos Monjardino - 1991, Carlos Pimenta - 1991, Eduardo Marçal Grilo - 1999, Eduardo Ferro Rodrigues - 2003, Elisa Ferreira - 2002, Fernando Faria de Oliveira - 1993, Francisco Lucas Pires - 1988, Francisco Murteira Nabo - 1999, Francisco Pinto Balsemão - 1988, 1989, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, Guilherme d'Oliveira Martins - 2001, João Cravinho - 1999, Joaquim Ferreira do Amaral - 1999, Jorge Sampaio - 1999, José Cutileiro - 1995, José Durão Barroso - 1994, 2003, 2005, José Galvão Teles - 1997, José Sócrates - 2004, Luís Mira Amaral - 1995, Marcelo Rebelo de Sousa - 1998, Margarida Marante - 1996, Maria Carrilho - 1995, Miguel Horta e Costa - 1998, Miguel Veiga - 1994, Nicolau Santos - 1999, Nuno Brederode Santos - 1993, Nuno Morais Sarmento - 2005, Pedro Santana Lopes - 2004, Ricardo Espírito Santo Salgado - 1997, 1999, Roberto Carneiro - 1992, Teresa Patrício Gouveia - 2000, Vasco de Mello - 1999, Vasco Graça Moura - 2001, Vasco Pereira Coutinho - 1998, Vítor Constâncio - 1988

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Embora este texto não seja da minha autoria, concordo com o seu teor.

VD

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Não acredito no poder das bruxas, mas que ele existe, existe!

A 6 de Maio de 2005, seis dias antes de o novo governo socialista tomar posse, Abel Pinheiro, o homem das finanças do CDS-PP, pegou no telemóvel e ligou ao social-democrata Rui Gomes da Silva, o “maçon adormecido” que acabara de deixar o cargo de ministro dos assuntos parlamentares. em plena investigação do processo Portucale (um caso de alegado tráfico de influencias para aprovação de um projecto imobiliário do Grupo Espírito Santo), a conversa passou pela maçonaria e pelo seu poder. Abel Pinheiro e Gomes da Silva concordavam que os maçons estavam sob fogo cerrado de José Sócrates. O futuro primeiro – ministro era acusado de afrontar a irmandade do Grande Oriente Lusitano (GOL) ao não escolher nenhum maçon para o governo.

Abel Pinheiro e Rui Gomes da Silva defendiam que as nomeações para ministro teriam de respeitar uma espécie de quota maçónica e estavam indignados por Sócrates não seguir o jogo de bastidores, afastando a maçonaria (e também o Opus Dei) dos lugares de decisão política.
Também diziam que a ausência de apoio maçónico iria deixar vulnerável o futuro governo.

Os dois homens falaram dos nomes de muitos dos socialistas preteridos, como José Lello ou Vitalino Canas e comentaram os futuros ministros de Sócrates – a maior parte de forma pouco abonatória . Além disso, segundo Abel Pinheiro, o "irmão" Jorge Coelho, com quem disse ter falado por causa de vários assuntos pendentes do governo PSD / CDS (que não especifica), andaria de cabeça perdida com as escolhas. Mas já teria garantido que iria impedir que António José Seguro chegasse a líder parlamentar do PS. Questionando pela Sábado, Jorge Coelho assegura que nunca fez favores maçónicos ou não, a Abel Pinheiro relacionado com negócios aprovados pelo Governo PSD / CDS “ele nunca me pediu nada, nem em 2005 nem noutra ocasião qualquer”, diz. Quanto ás varias citações que Abel Pinheiro lhe atribui nas escutas telefónicas, Coelho não tem duvidas: “ele fala do que sabe e do que não sabe”.

A loja maçónica de Abel Pinheiro, a convergência, sempre foi vista como uma das mais poderosas dentro do GOL. Antes das batalhas internas e da cisão, ocorrida em Julho de 2006, a Convergência chegou a juntar figuras ligadas ao PS, como o Presidente do Tribunal Constitucional, Nunes de Almeida, António Vitorino, Vitalino Canas, Rui Pereira e José Nuno Martins. O próprio Abel Pinheiro, que juntamente com Rui Pereira saiu para fundar a loja Luis Nunes de Almeida (em homenagem ao antigo venerável falecido em Setembro de 2004), chegou a referir nas escutas telefónicas que, durante os governos de António Guterres a Convergência era conhecida como O Gabinete.

A Sábado não conseguiu apurar quais os outros membros que passaram pela Convergência, mas governos de Guterres contaram com muitos maçons do GOL, como os ministros João Cravinho e Jorge Coelho e os secretários de estado Rui Pereira, Fausto Correia, Rui Cunha, Ricardo Sá Fernandes, Carlos Zorrinho, José Miguel Boquinhas e Leonor Coutinho (maçonaria feminina).

Uma das referências ao Gabinete aparece na conversa que Abel Pinheiro teve, a 3 de Março de 2005, com o advogado Corrêa Mendes, do escritório Júlio Corrêa Mendes e Associados. O advogado, que tinha apresentado o atestado de quite (documento que solicita a saída), queria regressar ao GOL e precisava dos bons ofícios do amigo. Este prometeu-lhe apressar o reingresso.

Nas escutas telefónicas gravadas no processo Portucale são muitas as referencias á maçonaria, com Abel Pinheiro a citar os”irmãos”Bueno Matos (na altura assessor de imprensa do tribunal Constitucional) ou Jorge Sá , professor universitário especialista em sondagens.

Abel Pinheiro tinha, de resto, ideias muito definidas sobre o que julgava ser o poder da maçonaria em Portugal. Isso constata-se noutra conversa telefónica, em Maio de 2005, com o "irmão" Rui Pereira, actual ministro da Administração Interna. Durante a discussão sobre as eleições para grão – mestre do GOL, a mais importante corrente maçónica portuguesa, que iriam realizar-se no mês seguinte, Abel Pinheiro não hesitou em criticar a acção do grão – mestre cessante, António Arnaut.

Defendia que Arnaut um ex- ministro da saúde PS, estava sedento de honrarias publicas para o GOL (aspecto que Rui Pereira via também como protagonismo saloio) quando tinha era de recusar as condecorações, porque o GOL é que devia conferir, na sombra, dignidades e honrarias. De resto, dizia, era isso que sempre tinha acontecido ao longo tempos , uma vez que pelo GOL já haviam passado centenas de políticos, vários primeiros – ministros e Presidentes da Republica.

Mas Abel Pinheiro e Rui Pereira achavam que Arnaut estava velho para a tarefa de restituir ao GOL a força de outros tempos.

Para os dois, o novo homem era outro socialista, o ex- deputado do PS e professor universitário António Reis. Era nele que iriam votar (Reis foi eleito grão-mestre) apesar de pertencerem á loja onde era venerável outro candidato, o arquitecto Luis Conceição. Mas os dois viam com desdém a candidatura de Conceição e até combinaram que iriam exercer pressões para que não avançasse. Uma das razões para a oposição à candidatura passava por um alegado favor que o candidato a grão – mestre teria pedido a Abel Pinheiro – seria um aumento de mil euros mensais que Luis Conceição (arquitecto na Câmara de Lisboa com quem a Sábado não consegui falar até ao fecho da edição) queria para resolver problemas pessoais. No entender de Abel Pinheiro , alguém que precisava desse montante para viver não teria nível para dirigir a maçonaria.


Quando a CIA calculou a morte do Papa

As escutas do processo Portucale referem o almoço do 49º aniversário de Rui Pereira, actual ministro da Administração Interna. A 25 de Março de 2005, Abel Pinheiro relatou o almoço a Paulo Portas, dizendo que Pereira que fora director do SIS, tinha reunido a nata dos serviços secretos. E que tinha ouvido que CIA os informara de que João Paulo II morreria na semana seguinte. O Papa faleceu a 2 de Abril. Rui Pereira nega tudo á Sábado

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Como se pode ver os portugueses são governados por “jogadas dos bastidores”, influencias que nada teem haver com governação, por grupos com “agendas” desconhecidas etc, etc , etc. como é possível um país andar para a frente quando quem nos governa esta ao serviço de grupos duvidosos? O que me admira, e no fundo gostaria de ver esclarecido , é facto de um governo fica ou poderá ficar “vulnerável” com “a ausência de apoio maçónico”, penso que um dia os portugueses iram saber dessas vulnerabilidades quando este “sistema” cair , seja por revolta dos portugueses seja pela sua ociosa decadência .

VD