‘Pida’ e os restantes suspeitos das mortes na noite do Porto eram amigos de infância de Ilídio Correia. Os dois irmãos mais novos do cabo-verdiano assassinado, que lideravam o grupo de Miragaia, cresceram juntos com alguns dos membros do chamado grupo da Ribeira quando as duas zonas gozavam de maior tranquilidade. Os meandros do mundo da noite, em que cada gang luta pelo seu território, terão afastado as duas facções.
De acordo com o perfil pessoal colocado no Hi5 – onde ‘Pida’ surge com uma arma na mão – os seguranças da ribeira partilham o gosto pela música latina, hip-hop e electronic. A vida do rapper norte-americano criado pela mãe prostituta – o nome 50 Cent foi inspirado num garoto que fazia assaltos em Brooklyn – surge quase como uma inspiração para estes dois grupos. Num vídeo pode ver-se alguns jovens a cantar um hino à violência.
Esquecida a amizade, os familiares de Ilídimo Correia, o último segurança assassinado, admitem pedir protecção policial. Para tentar evitar o que acreditam ser inevitável: mais um confronto dos gangs, que poderá provocar novo derramamento de sangue. Segundo o CM apurou, familiares da vítima terão recebido outras ameaças de morte nos últimos dias por SMS, tal como já tinha acontecido dias antes do assassinato de Ilídimo Correia. O próprio queixou-se disso à PJ, sentindo que o ‘seu’ dia se aproximava.
Em Lisboa, a morte do proprietário do bar o Avião, José Gonçalves, que foi ontem a enterrar em Odivelas, continua por esclarecer. Neste caso ganha cada vez mais força a tese de crime passional, estando quase afastada a hipótese de retaliação por negócios ligados à noite. Um crime que acaba por se distinguir dos ocorridos no Porto, mas que dada a violência – o empresário foi vítima de explosão dentro do seu carro – causou alarme social.
O director da PJ, Alípio Ribeiro, afirmou ontem à Lusa que se assiste a uma “criminalidade violenta a que não se estava habituado associada aos negócios da noite” e admitiu existir agora “um contexto favorável a esse tipo de crimes”. Na terça-feira, o procurador-geral da República manifestou-se “preocupado” com a forma “mais profissional” como se tem vindo a cometer os crimes violentos em Portugal, numa alusão ao homicídio de domingo do proprietário do bar a avião.
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=268663&idselect=10&idCanal=10&p=200
Não entendo, não sei como é que o Alípio diz estas coisas, e muito menos entendo o procurador-geral da República afirmarem o que afirmaram. Estes senhores já deviam saber que os jornais são alarmistas, que exageram tudo, vocês já deviam saber como é.
Por este andar ainda vão dizer que os tipos do PNR teem razão!!! Olhem pelos vossos empregos! O outro policia foi corrido da força por dizer coisas assim! O Barra da Costa também andou ai com uns estudos e acabou por ficar caladinho no seu cantinho, vocês olhem pela vossa vida, que o governo não gosta que os seus subordinados digam certas coisas... cuidado..!! vocês não andam a estudar bem a lição da cartilha, vamos lá repetir: “o crime desceu a criminalidade violenta desceu quase mal se nota e se compararmos com a guerra do Iraque é quase nula”. Mas também o correio da manha não está a agir bem ao meter na noticia de onde vem o jovem (cabo-verdiano) deve andar ai um militante do PNR infiltrado (mas o SOS Racismo já vai falar com vocês) isto não pode ser!
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