quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Monteiro foi avisado pelo SIS sobre entrada da extrema-direita

FRANCISCO ALMEIDA LEITE


"Nova Democracia marca reunião urgente para dia 1 de Dezembro, em Aveiro Manuel Monteiro teve conversações com elementos ligados ao Serviço de Informações de Segurança (SIS) sobre a entrada de militantes da extrema-direita portuguesa no Partido da Nova Democracia (PND). O DN sabe que Monteiro foi avisado sobre quem eram os militantes considerados mais perigosos e cujos movimentos e actividades estão a ser acompanhados pelo SIS. O líder do PND terá usado a informação para a cruzar com os dados existentes nos ficheiros do partido.

Contactado pelo DN, Manuel Monteiro escusou-se a comentar esta informação, reconhecendo apenas que teve conhecimento das adesões extremistas à Nova Democracia "porque eles se denunciaram". Segundo Monteiro (antigo presidente do CDS/PP, entre 1992 e 1998), são "cerca de 25 pessoas", algumas provenientes do Partido Nacional Renovador (PNR), outros do Movimento Nacionalista, Movimento Pró-Pátria, Causa Nacional e de um blogue chamado Estado Novo.

"Eu sabia que havia militantes que vinham do PNR, mas pensava que tinham evoluído", diz Manuel Monteito, que descobriu um texto anti-semita no site do seu partido, o demoliberal. Monteiro pediu ao director do jornal online, João Carvalho Fernandes, para retirar o artigo e começou a investigar o percurso do autor, Emanuel Guerreiro.

Monteiro descobriu que o militante que fizera ataques a judeus e ao estado de Israel por escrito era coordenador das Novas Gerações, a juventude partidária do PND - equivalente à JS, JSD ou JP. Manuel Monteiro chamou Diogo Tomás Pereira, o líder das NG, e pediu a destituição imediata de Emanuel Guerreiro do cargo de coordenador. Na sequência disto, o jovem militante do PND expôs publicamente o caso e Monteiro teve de começar a defender-se.

"O problema é que um partido pequeno como o PND vive do voluntarismo e tenho de reconhecer que quando entra um grupo organizado com ideias e propostas, esse grupo pode ganhar força", diz Monteiro, justificando a passagem à acção. Em Aveiro foi detectado o ingresso de vários militantes, que nas eleições de delegados para o último Conselho Geral da Nova Democracia - uma espécie de conselho nacional ou congresso - conseguiram de imediato fazer eleger nove em dez delegados possíveis. Muitos destes militantes, pela escassez do PND e fraco controlo interno, nem ainda tinham sido aprovados como militantes.

Neste momento, Manuel Monteiro convocou para o dia 1 de Dezembro, logo em Aveiro, uma reunião do PND, tendo como ponto principal da ordem de trabalhos "a análise dos processos de adesão provenientes desses grupos". Para Monteiro, "será uma análise caso a caso e, caso as opiniões expressas não sejam compatíveis com os nossos ideais de liberdade e de democracia liberal, poderá haver uma deliberação convidando-os a sair". Se não não aceitarem, os processos seguem para o conselho de jurisdição, que pode pronunciar--se pela expulsão.

Ao DN, José Manuel de Castro é contundente: "Manuel Monteiro sofre de algum processo pavloviano e está desesperado", sustenta. Este activista frisa que o grupo que integra "apoia Susana Barbosa como rosto da oposição interna (do PND) a Manuel Monteiro". Com M.A.C."

http://dn.sapo.pt/2007/11/26/naciona..._entrada_.html


Eu pessoalmente não tenho nada haver com o PND, muito menos com os militantes desse partido que Manuel Monteiro se refere neste artigo, mas não resisti em analisar esta questão.

Primeiro fato que me saltou á vista é que este senhor Manuel Monteiro é muito bem relacionado, tem amigos em toda a parte, ou então, surpresa das surpresas o Serviço de Informações de Segurança (SIS) faz trabalhos por encomenda com os dinheiros públicos dos impostos de todos os portugueses. Eu pessoalmente não me importaria que o SIS fizesse trabalhos ao domicilio, a amigos e compadres, logo que não fosse com o dinheiro dos português. Alias já que se está a privatizar tudo o governo poderia fazer uns dinheiros com o SIS privatizando parte desta instituição, como o trabalho do SIS se centra quase exclusivamente na dita “extrema direita” certamente clientes como o PCP, BE, PS e afins, não faltariam, ate digo mais isso seria uma OPA muito lucrativa para o estado, ate sugiro um nome mais apelativo em vez de SIS como por exemplo “SISTEMA” .

Por outro lado há uma coisa que neste artigo faz-me confusão, como é sabido e publico esse tal de Emanuel Guerreiro disse publicamente e o (senhor Manuel Monteiro não o desmentiu) que o líder do PND sabia de onde ele vinha, alias sabia ele e sabia muito mais gente que esse jovem chegou a ser líder das camadas mais jovens do PNR, dai ter logo sido escolhido como coordenador da “jota” do PND.em Lisboa. Então o que se passou aqui? Simples, o Manuel Monteiro, com esta confusão interna, chama para o seu partido atenção e propaganda que não tem tido, por outro lado descansa e esclarece a opinião publica que no partido dele os “extremistas” vão ser corridos em virtude do primeiro artigo que dava conta da aderência de “extremistas” ao PND. Por ultimo, e este sim o maior objetivo de Monteiro, é o fato de destruir a oposição dentro do partido, que se da pelo nome de Susana Barbosa, que conta com o apoio dos “extremistas” e como o senhor Monteiro disse: “Em Aveiro foi detectado o ingresso de vários militantes, que nas eleições de delegados para o último Conselho Geral da Nova Democracia - uma espécie de conselho nacional ou congresso - conseguiram de imediato fazer eleger nove em dez delegados possíveis.” dai que é urgente que esses “extremistas” sejam corridos do PND.
Se a Susana Barbosa ganha as eleições para presidente do PND o senhor Monteiro vê irremediavelmente a sua carreira política terminada, (que a meu ver já terminou desde que saiu do CDS/PP, no fundo os militantes do PND também o sabem só não o querem admitir) a menos que faça como Freitas do Amaral e salte de taxo em taxo ate á reforma milionária.

VD

Os portugueses sentem-se inseguros nas cidades

"Os portugueses sentem-se inseguros nas cidades, conclui um estudo da DECO divulgado esta segunda-feira.

Segundo este inquérito levado a cabo pela associação de defesa do consumidor, que teve como universo as respostas de 2.400 portugueses, 40% dos inquiridos admitiu ter sido vítima de um crime, nos últimos cinco anos.

Entre os crimes mais vezes citados, estão carros assaltados ou vandalizados, e mala ou carteira roubadas.

O estudo, que foi igualmente realizado em Espanha, Itália e Bélgica, apresenta, no entanto, os resultados mais negativos em Portugal, com Lisboa, Porto, Amadora, Aveiro, Almada e Santarém a surgirem como as cidades onde o sentimento de insegurança é maior, devido a incidências de crime superiores a 27%.

Por outro lado, também a acção da polícia é vista com algum cepticismo, com mais de metade (60%) das vítimas a optar por não participar o crime de que foram alvo, por acreditarem que a denúncia não produzirá qualquer efeito.

Baseando-se neste estudo, a DECO promete ainda pedir ao Governo medidas mais eficientes da parte dos ministérios da Administração Interna e da Justiça, assim como maior confiança da parte dos lesados, os quais deverão apresentar sempre queixa, de forma a que as autoridades tenham uma melhor percepção da realidade do problema.

Com divulgação total agendada para a edição do próximo mês de Dezembro da revista Proteste, o estudo está, no entanto, já disponível no site da DECO."

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=306493

Continuou confuso, nem sei o que pensar...

Então os estudos do governo dizem que tudo vai bem, que o crime esta a diminuir, que este ano comparado com o ano anterior há uma grande diminuição do crime, e agora vem estes caramelos da DECO apresentar este estudo contraditório? Se levarmos o estudo da DECO a serio, que em 2400 pessoas 40% admitem já terem sido vitimas de crime nestes cinco anos, isto quer dizer que em dez milhões de português há cerca de quatro milhões de portugueses que foram assaltados nos últimos cinco anos que perfaz oitocentos mil casos por ano. Mas se levarmos em conta que (60%) das vítimas a opta por não participar o crime de que foram vítimas, então ai ficamos com 320.000 casos participados, assim já estamos a chegar perto dos valores do governo... valha-nos pelo menos isso!. E como o governo nos seus dados não inclui, os jovens que são assaltados dentro ou á porta da escola, nem as trinta ou quarenta pessoas que de uma só vez são assaltados por Gangs num dia normal dentro de uma carruagem na Linha de Sintra, então podemos dizer que, isto tudo não passa de alarmismos porque afinal de contas os dados do governo estão certos!!

VD

Psicopata assassino comeu o sogro na casa de Sintra

A fotografia de Anatoliy Bobrysh deu entrada no sistema de desaparecidos da Judiciária em Maio de 2005. O ucraniano de 51 anos ficou sozinho em casa, em Almoçageme, Sintra, enquanto a mulher e a filha foram uns dias à terra natal.

Restava-lhe a companhia do genro e vizinho, de 30 anos – que, sabe-se agora, é canibal. Comeu o sogro, serrou-lhe os ossos e deitou-os fora dentro de vários sacos do lixo.

Quando entrou em Portugal, há cerca de quatro anos, o assassino já carregava suspeitas pela morte violenta da mulher do chefe, na Ucrânia. Este imigrante chegou ilegalmente ao nosso país e instalou-se com a família na pacata vila de Almoçageme, nos arredores de Sintra. Mas a mulher já lhe pedia o divórcio em Maio de 2005, até que este apanhou o sogro sozinho.

Primeiro matou-o, depois comeu-o. Serrou-lhe os ossos e dividiu o cadáver entre vários sacos do lixo – antes de os deitar fora numa zona de mato na localidade de Loureira, Almoçageme. E só “contou o crime a um amigo”, adianta ao CM fonte policial.

Mas em 20 de Agosto do ano passado o canibal voltou a matar. Trabalhava como jardineiro até à manhã de segunda-feira em que decidiu esventrar a patroa com a faca da cozinha, numa vivenda da Praia Grande (ver página ao lado).

Este crime lançou a secção de homicídios da Judiciária para mais de dois meses no terreno – o imigrante foi apanhado a 7 de Novembro. “Psicopata e um assassino em potência”, como é descrito nos exames psiquiátricos feitos já na cadeia de Caxias, ainda puxou fogo ao cadáver da patroa para simular um incêndio. Não enganou a PJ e, depois de andar fugido, a 7 de Novembro foi apanhado.

Quando prendeu o assassino no ano passado, a Judiciária não conseguiu logo provas que ligassem os vários crimes, até porque o cadáver do sogro continuava desaparecido. E o mistério desfez-se “há cerca de um mês”, no dia em que os bombeiros de Almoçageme foram apagar um incêndio em zona de mato. Lá estavam os restos de Anatoliy. Ossos serrados e a marca que o distinguia – foi identificado numa análise feita na Ucrânia pelas quatro coroas de prata no maxilar superior.

Outra certeza: aquele homem foi comido. Deixou mulher e filha – a primeira faz limpezas e a segunda trabalha num café de Almoçageme – enquanto o genro canibal está preso em Caxias. Já foi interrogado por mais um crime e a PJ espera informações da Ucrânia para saber se há mais casos de canibalismo naquele país. É “um psicopata nato e seguramente ia continuar a matar”.

JÁ ESTAVA PRESO POR ESVENTRAR A PATROA

O ucraniano era conhecido na Praia Grande, Sintra, e tratava do jardim a várias pessoas – entre elas uma mulher de 65 anos, sempre sozinha na sua grande vivenda. Na manhã de 20 de Agosto de 2006, uma segunda-feira, o psicopata foi à cozinha e assassinou a patroa indefesa com várias facadas no peito, conforme o CM noticiou na altura. Cobriu-a depois com roupa e deitou-lhe fogo.

A vítima foi primeiro levada para o quarto, “mas a falta de oxigénio no local não permitiu que o corpo ficasse carbonizado. E quando foi descoberta tinha apenas algumas queimaduras”, segundo fonte da PJ. Depois de ter feito tudo para encobrir o homicídio, o assassino que se descobriu agora também ser canibal ainda tentou incendiar toda a vivenda, abrindo os bicos do fogão.

Quando os bombeiros de Almoçageme (os mesmos que há um mês descobriram noutro fogo os ossos do sogro do homicida) chegaram ao local, chamados por uma empregada, encontraram apenas pequenos focos de incêndio – prontamente dominados. O cão da dona da casa estava na casa de banho e foi o primeiro a ser encontrado morto, intoxicado pelo gás, e a porta do quarto estava trancada. Teve de ser arrombada, já na presença da GNR. Mas a investigação transitou para a PJ – e logo nessa tarde foram recolhidos vestígios do crime e interrogados vizinhos.

Tudo apontava para o jardineiro, mas o ucraniano não foi fácil de localizar. Uma brigada da secção de homicídios apanhou-o finalmente a 7 de Novembro do ano passado. Já está preso em preventiva há mais de um ano. E responderá ainda por ter comido o sogro.

CRIME CHOCOU OS VIZINHOS DA PRAIA GRANDE

O ucraniano era conhecido na Praia Grande por tratar dos jardins das vivendas – os moradores estavam longe de imaginar um perigoso assassino em série. A PJ sabe agora que o imigrante é também um canibal”

Este crime não chamaria a minha atenção (os crimes são diários e a todas as horas, o povo já está habituado) se não fosse um aspecto importante:

Pelos contornos deste crime se eu fosse familiar da falecida “patroa”, eu tentaria meter em tribunal o estado português. Obviamente que o nosso governo não pode ser culpado pelos devaneios de determinados indivíduos, mas neste caso em particular um governo serio poderia ter travado este crime e não o fez. Não o fez porque não há vontade política para controlar o crime que é a imigração ilegal (sim é crime!! todo aquele que entra nas nossas fronteiras ilegalmente está a cometer um crime previsto no código penal, mas só escrito no papel porque ninguém ousa punir ninguém... ainda são apelidados de racistas ou intolerantes e isso pode ser um problema...) nas nossas fronteiras. Se este senhor fosse barrado na fronteiro por tentativa ilegal de entrar em Portugal este crime pela certa não aconteceria certo? Mesmo se este individuo tentasse usar a velha formula do “venho apenas de visita”, este senhor seria barrado de igual forma na fronteira. Porque? Simples, em países com governos sérios, qualquer individuo seja em ferias, seja para trabalhar, tem que se fazer acompanhar pelo seu registro criminal, (estou me a lembrar de uma banda que eu aprecio, que devido ao vocalista ter antecedentes criminais, não realizou a tur nos EUA) e o visto caso este não pertença a EU. Mas como eu disse anteriormente, estas medidas seriam tomadas com firmeza por governantes sérios o que não é o caso de Portugal. Para aumentar o meu repudio por estes governantes, é que depois do crime consumado, vão fazer o que deveria ser procedimento estandarte do SEF logo na fronteira, ou seja entrar em contacto com as autoridades, cruzarem informações, avaliar registros criminais.

O estado português deveria ser chamado ás suas responsabilidades que a meu ver é tão ou mais culpado que o próprio assassino, porque proporcionou condições para que estes dois homicídios fossem cometidos em solo português.

VD

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Os abusos continuam na Casa Pia de Lisboa

Dois funcionários da Casa Pia de Lisboa estão a ser alvo de processos disciplinares e um deles foi mesmo suspenso pelo ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva.

Fonte do Ministério disse ao PortugalDiário que esta decisão surge na sequência de uma proposta da direcção da própria Casa Pia, já que a instituição não pode suspender funcionários.

Os funcionários estão a ser investigados por «práticas incorrectas» e «negligência no cumprimentos dos regulamentos» da instituição.


O jornal Sol avançou esta tarde que um funcionário foi suspenso por fortes indícios de envolvimento em abusos sexuais de alunos da Casa Pia. Fonte do Ministério da Segurança Social garante que no caso destes dois funcionários, «não foi esse o motivo» dos processos.

A informação de existência de abusos sexuais é, porém, reiterada pela TVI, que confirmou o facto de um dos funcionários suspensos ser um educador do Lar Cruz Filipe, que foi denunciado por transportar alunos para casas particulares, onde eram abusados sexualmente.

Fonte do Ministério adianta que as autoridades competentes já foram informadas destes procedimentos. O ministro Vieira da Silva foi recebido terça-feira pelo procurador-geral da República.

Instado pela agência Lusa a confirmar se o Ministério Público está a investigar este caso, o procurador-geral da República, Pinto Monteiro, limitou-se a dizer que «todos os casos de pedofilia que existem são investigados». Lembrou, no entanto, que os crimes de abuso sexual de menores «existem em vários sítios e não só na Casa Pia». «Não vamos reduzir a pedofilia à Casa Pia», afirmou.

A Casa Pia deverá divulgar ainda esta quarta-feira uma nota com informações sobre estes procedimentos disciplinares

Fonte : Portugal Diário


Isto é uma vergonha nacional!

"CARJACKING" ESTÁ NA MODA!

"Nos primeiros nove meses do ano, revelam os números da PSP e da GNR, o crime de carjacking- Roubo de viaturas com violência e recurso a armas de fogo- aumentou 13 % em relação ao mesmo periodo de 2006.

Até ao final do ano este valor promete crescer, com o distrito de Lisboa a liderar o crescimento deste tipo de criminalidade.


Os alvos favoritos são casais de namorados ou pessoas sozinhas, independentemente do sexo."


Fonte: Revista Vip


Alguma coisa está errada, como é que é possivel vermos este artigo na revista VIP que claramente demonstra um aumento da criminalidade e ao mesmo tempo o governo apresenta dados como o crime baixou? quem está a mentir?

VD

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Lamento de um professor (para ler e reflectir)!

À Sra Dra Fátima Campos Ferreira

Os meus respeitosos cumprimentos:

Para vosso conhecimento envio cópia da carta aberta por mim endereçada ao Sr. Presidente da República.

Grato pela atenção

Carta aberta ao Senhor Presidente da República Portuguesa

Ílhavo, 22 de Outubro de 2007

Senhor Presidente da República Portuguesa

Excelência:

Disse V. Excia, no discurso do passado dia 5 de Outubro, que os professores precisavam de ser dignificados e eu ouso acrescentar: "Talvez V. Excia não saiba bem quanto!"

1. Sou professor há mais de trinta e seis anos e no ano passado tive o primeiro contacto com a maior mentira e o maior engano (não lhe chamo fraude porque talvez lhe falte a "má-fé") do ensino em Portugal que dá pelo nome de Cursos de Educação e Formação (CEF).
A mentira começa logo no facto de dois anos nestes cursos darem equivalência ao 9º ano, isto é, aldrabando a Matemática, dois é igual a três!
Um aluno pode faltar dez, vinte, trinta vezes a uma ou a várias disciplinas (mesmo estando na escola) mas, com aulas de remediação, de recuperação ou de compensação (chamem-lhe o que quiserem mas serão sempre sucedâneos de aulas e nunca aulas verdadeiras como as outras) fica sem faltas. Pode ter cinco, dez ou quinze faltas disciplinares, pode inclusive ter sido suspenso que no fim do ano fica sem faltas, fica puro e imaculado como se nascesse nesse momento.
Qual é a mensagem que o aluno retira deste procedimento? Que pode fazer tudo o que lhe apetecer que no final da ano desce sobre ele uma luz divina que o purifica ao contrário do que na vida acontece. Como se vê claramente não pode haver melhor incentivo à irresponsabilidade do que este.

2. Actualmente sinto vergonha de ser professor porque muitos alunos podem este ano encontrar-me na rua e dizerem: "Lá vai o palerma que se fartou de me dizer para me portar bem, que me dizia que podia reprovar por faltas e, afinal, não me aconteceu nada disso. Grande estúpido!"

3. É muito fácil falar de alunos problemáticos a partir dos gabinetes mas a distância que vai deles até às salas de aula é abissal. E é-o porque quando os responsáveis aparecem numa escola levam atrás de si (ou à sua frente, tanto faz) um magote de televisões e de jornais que se atropelam uns aos outros. Deviam era aparecer nas escolas sem avisar, sem jornalistas, trazer o seu carro particular e não terem lugar para estacionar como acontece na minha escola.
Quando aparecem fazem-no com crianças escolhidas e pagas por uma empresa de casting para ficarem bonitos (as crianças e os governantes) na televisão.
Os nossos alunos não são recrutados dessa maneira, não são louros, não têm caracóis no cabelo nem vestem roupa de marca.
Os nossos alunos entram na sala de aula aos berros e aos encontrões, trazem vestidas camisolas interiores cavadas, cheiram a suor e a outras coisas e têm os dentes em mísero estado.
Os nossos alunos estão em estado bruto, estão tal e qual a Natureza os fez, cresceram como silvas que nunca viram uma tesoura de poda. Apesar de terem 15/16 anos parece que nunca conviveram com gente civilizada.
Não fazem distinção entre o recreio e o interior da sala de aula onde entram de boné na cabeça, headphones nos ouvidos continuando as conversas que traziam do recreio.
Os nossos alunos entram na sala, sentam-se na cadeira, abrem as pernas, deixam-se escorregar pela cadeira abaixo e não trazem nem esferográfica nem uma folha de papel onde possam escrever seja o que for.
Quando lhes digo para se sentarem direitos, para se desencostarem da parede, para não se virarem para trás olham-me de soslaio como que a dizer Olha-me este!" e passados alguns segundos estão com as mesmas atitudes.

4. Eu não quero alunos perfeitos. Eu quero apenas alunos normais!!! Alunos que ao serem repreendidos não contradigam o que eu disse e que ao serem novamente chamados à razão não voltem a responder querendo ter a última palavra desafiando a minha autoridade, não me respeitando nem como pessoa mais velha nem como professor. Se nunca tive de aturar faltas de educação aos meus filhos por que é que hei-de aturar faltas de educação aos filhos dos outros? O Estado paga-me para ensinar os alunos, para os educar e ajudar a crescer; não me paga para os aturar! Quem vai conseguir dar aulas a alunos destes até aos 65 anos de idade?
Actualmente só vai para professor quem não está no seu juízo perfeito mas se o estiver, em cinco anos (ou cinco meses bastarão?...) os alunos se encarregarão de lhe arruinar completamente a sanidade mental.
Eu quero alunos que não falem todos ao mesmo tempo sobre coisas que não têm nada a ver com as aulas e quando peço a um que se cale ele não me responda: "Por que é que me mandou calar a mim? Não vê os outros também a falar?"
Eu quero alunos que não façam comentários despropositados de modo a que os outros se riam e respondam ao que eles disseram ateando o rastilho da balbúrdia em que ninguém se entende.
Eu quero alunos que não me obriguem a repetir em todas as aulas «Entram, sentam-se e calam-se!»
Eu quero alunos que não usem artes de ventríloquo para assobiar, cantar, grunhir, mugir, roncar e emitir outros sons. É claro que se eu não quisesse dar mais aula bastaria perguntar quem tinha sido e não sairia mais dali pois ninguém assumiria a responsabilidade.
Eu quero alunos que não desconheçam a existência de expressões como obrigado", "por favor" e "desculpe" e que as usem sempre que o seu emprego se justifique.
Eu quero alunos que ao serem chamados a participar na aula não me olhem com enfado dizendo interiormente "Mas o que é que este quer agora?" e demorem uma eternidade a disponibilizar-se para a tarefa como se me estivessem a fazer um grande favor. Que fique bem claro que os alunos não me fazem favor nenhum em estarem na aula e a portarem-se bem.
Eu quero alunos que não estejam constantemente a receber e a enviar mensagens por telemóvel e a recusarem-se a entregar-mo quando lho peço para terminar esse contacto com o exterior pois esse aluno "não está na sala", está com a cabeça em outros mundos.
Eu sou um trabalhador como outro qualquer e como tal exijo condições de trabalho! Ora, como é que eu posso construir uma frase coerente, como é que eu posso escolher as palavras certas para ser claro e convincente se vejo um aluno a balouçar-se na cadeira, outro virado para trás a rir-se, outro a mexer no telemóvel e outro com a cabeça pousada na mesa a querer dormir?
Quando as aulas são apoiadas por fichas de trabalho gostaria que os alunos, ao sair da sala, não as amarrotassem e deitassem no cesto do lixo mesmo à minha frente ou não as deixassem "esquecidas" em cima da mesa.
Nos últimos cinco minutos de uma aula disse aos alunos que se aproximassem da secretária pois iria fazer uma experiência ilustrando o que tinha sido explicado e eles puseram os bonés na cabeça, as mochilas às costas e encaminharam-se todos em grande conversa para a porta da sala à espera que tocasse. Disse-lhes: "Meus meninos, a aula ainda não acabou! Cheguem-se aqui para verem a experiência!" mas nenhum deles se moveu um milímetro!!!
Como é possível, com alunos destes, criar a empatia necessária para uma aula bem sucedida?
É por estas e por outras que eu NÃO ADMITO A NINGUÉM, RIGOROSAMENTE A NINGUÉM, que ouse pensar, insinuar ou dizer que se os meus alunos não aprendem a culpa é minha!!!

5. No ano passado tive uma turma do 10º ano dum curso profissional em que um aluno, para resolver um problema no quadro, tinha de multiplicar 0,5 por 2 e este virou-se para os colegas a perguntar quem tinha uma máquina de calcular!!! No mesmo dia e na mesma turma outro aluno também pediu uma máquina de calcular para dividir 25,6 por 1.
Estes alunos podem não saber efectuar estas operações sem máquina e talvez tenham esse direito. O que não se pode é dizer que são alunos de uma turma do 10º ano!!!
Com este tipo de qualificação dada aos alunos não me admira que, daqui a dois ou três anos, estejamos à frente de todos os países europeus e do resto do mundo. Talvez estejamos só que os alunos continuarão a ser brutos, burros, ignorantes e desqualificados mas com um diploma!!!

6. São estes os alunos que, ao regressarem à escola, tanto orgulho dão ao Governo. Só que ninguém diz que os Cursos de Educação e Formação são enormes ecopontos (não sejamos hipócritas nem tenhamos medo das palavras) onde desaguam os alunos das mais diversas proveniências e com histórias de vida escolar e familiar de arrepiar desde várias repetências e inúmeras faltas disciplinares até famílias irresponsáveis.
Para os que têm traumas, doenças, carências, limitações e dificuldades várias há médicos, psicólogos, assistentes sociais e outros técnicos, em quantidade suficiente, para os ajudar e complementar o trabalho dos professores?
Há alunos que têm o sublime descaramento de dizer que não andam na escola para estudar mas para "tirar o 9º ano".
Outros há que, simplesmente, não sabem o que andam a fazer na escola…
E, por último, existem os que se passeiam na escola só para boicotar as aulas e para infernizar a vida aos professores. Quem é que consegue ensinar seja o que for a alunos destes? E por que é que eu tenho de os aturar numa sala de aula durante períodos de noventa e de quarenta e cinco minutos por semana durante um ano lectivo? A troco de quê? Da gratidão da sociedade e do reconhecimento e do apreço do Ministério não é, de certeza absoluta!

7. Eu desafio seja quem for do Ministério da Educação (ou de outra área da sociedade) a enfrentar ( o verbo é mesmo esse, "enfrentar", já que de uma luta se trata…), durante uma semana apenas, uma turma destas sozinho, sem jornalistas nem guarda-costas, e cumprir um horário de professor tentando ensinar um assunto qualquer de uma unidade didáctica do programa escolar.
Eu quero saber se ao fim dessa semana esse ilustre voluntário ainda estará com vontade de continuar. E não me digam que isto é demagogia porque demagogia é falar das coisas sem as conhecer e a realidade escolar está numa sala de aula com alunos de carne, osso e odores e não num gabinete onde esses alunos são números num mapa de estatística e eu sei perfeitamente que o que o Governo quer são números para esse mapa, quer os alunos saibam
Estar sentados numa cadeira ou não (saber ler e explicar o que leram seria pedir demasiado pois esse conhecimento justificaria equivalência, não ao 9º ano, as a um bacharelato…).
É preciso que o Ministério diga aos alunos que a aprendizagem exige esforço, que aprender custa, que aprender "dói"! É preciso dizer aos alunos que não basta andar na escola de telemóvel na mão para memorizar conhecimentos, aprender técnicas e adoptar posturas e comportamentos socialmente correctos.

Se V.Excia achar que eu sou pessimista e que estou a perder a sensibilidade por estar em contacto diário com este tipo de jovens pergunte a opinião de outros professores, indague junto das escolas, mande alguém saber. Mas tenha cuidado porque estes cursos são uma mentira…

Permita-me discordar de V. Excia mas dizer que os professores têm de ser dignificados é pouco, muito pouco mesmo…

Atenciosamente

Domingos Freire Cardoso
Professor de Ciências Físico-Químicas
Rua José António Vidal, nº 25 C
3830 - 203 ÍLHAVO
Tel. 234 185 375 / 93 847 11 04
E-mail: dfcardos@gmail.com


sábado, 10 de novembro de 2007

Marxismo: Doutrina De Morte, A História Que Falta Contar 6

O totalitarismo em marcha caracteriza-se por um único partido de massas dirigido por um homem e que é organizado hierarquicamente e de forma oligárquica, acima ou totalmente ligado à organização burocrática do governo. Em Segundo lugar, a existência de um sistema de controlo policial terrorista, que é dirigido não só contra inimigos declarados, mas também arbitrariamente para certas classes da população, com uma polícia secreta que utiliza a psicologia científica. Em terceiro lugar, o facto dos meios de comunicação de massas estarem sob monopólio quase completo. Em quarto lugar, a existência de situação idêntica no que respeita aos meios armados; finalmente, o controlo e direcção central de toda a economia. Caminha-se para os Estados-Multidão, em tudo semelhantes às antigas tiranias populares caracterizadas por personalidades que emergem fugazmente através da arte de despertar e arrastar as forças da mediocridade, sem se apoiarem num princípio verdadeiramente superior, e dominando apenas ilusoriamente as forças que atiçam. Mais do que o fenómeno da exploração tende a viver-se num sistema de alienação. O típico do nosso tempo é, sem dúvida, a erupção do fenómeno da massificação.

Com efeito, como assinala Max Weber, "desde que apareceu o Estado Constitucional e, mais completamente, desde que foi instaurada a democracia, o demagogo é a figura típica do chefe político no Ocidente”. Uma demagogia que, depois de se transmitir pela palavra impressa e através dos jornalistas, passou para a rádio e para a televisão.
A sociedade transformou-se mais numa reunião de instintos do que num concurso de inteligências e chegou-se a um ponto onde "não são as ideias que regem as sociedades, mas sim a ausência de ideias", como caricaturalmente referia Fernando Pessoa. Neste Estado Espectáculo e nesta sociedade de massa, a "cultura assume a forma de mercadoria" e os mass media incitaram a formação de uma cultura de massa filha de uma produção cultural também de massa. Os mass media têm assumido o papel de opinion makers, de animadores socio-culturais que, outrora, cabia ao clero. Alceu Amoroso Lima considerava que "a massa procura vencer o indivíduo, como o indivíduo quisera vencer Deus. A burguesia pretendeu eliminar a parte de Deus no homem - a pessoa - e conservar apenas a parte do indivíduo, substituindo o teocentrismo pelo antropocentrismo. O proletariado revolucionário, depois de Marx, elimina pessoa e indivíduo, instaurando o direito das massas, a religião das massas, a política das massas, que se baseiam sempre sobre o postulado materialista fundamental da inexistência de qualquer ordem de valores que transcendam, de qualquer modo que seja, a ordem dos valores sensíveis".

A democracia impõe a participação dos cidadãos nas decisões políticas, contudo esta exigência é cada vez mais acompanhada pela indiferença ou apatia das massas desacreditadas que estão face à incompetência reinante. A necessidade da participação leva fatalmente a que a massa ignorante seja manipulada por demagogos ou se mantenha em regime de indiferença. Assim se caminha para o reino do caos debaixo da liderança de uma qualquer besta.

É sabido que quando algo se constrói sobre falsos fundamentos quanto mais se constrói maior é a ruína. O tempo urge, está na hora de inverter a caminhada para o abismo. Enquanto houver homens de força e fé tudo é possível. A autoridade é um dos pilares fundamentais de uma nação livre e próspera sendo as soluções autoritárias imprescindíveis e o garante da paz dentro de cada nação. Há que restaurar a ordem, disciplina e respeito, sem perda de tempo. Se todos colaborarmos na reconstrução do país poder-se-á almejar melhor nível de vida. O aumento da riqueza é possível, mas ao contrário da luta de classes que divide para reinar um qualquer tirano, acreditamos que só todos unidos, empregados e empregadores, poderemos vencer a crise. A riqueza e consequente prosperidade da totalidade dos membros individuais, unidos por uma forte convicção de vencer, são a força, a segurança do povo e o objectivo a atingir. Assistimos hoje, tristemente, à opressão das massas sobre o indivíduo que através do seu próprio esforço ambicione destacar-se da mediocridade vigente. Vivem-se tempos em que todos combatem todos. É a luta de todos contra todos, é o salve-se quem puder.
Citando Tomas Hobbes: “A lei não foi trazida ao mundo para nada mais senão para limitar a liberdade natural dos indivíduos, de maneira tal que eles sejam impedidos de causar dano uns aos outros, e em vez disso se ajudem e unam contra um inimigo comum”. Povo fraco aquele cujos governantes carecem de poder para governar à sua vontade. Só a miséria acompanha a liberdade dos seres isolados pelo fanatismo da religião do individualismo. O poder de uma nação forte alicerçada na autoridade nunca é tão prejudicial como a sua falta.

O Estado deverá consistir em manter o povo em paz no interior, e defende-lo da invasão estrangeira. Até à revolução dos cravos vermelhos de 1974 leccionava-se nobremente, nas escolas primárias, sobre a Pátria: “A Pátria é a terra em que nascemos, a terra em que nasceram os nossos pais e muitas gerações de portugueses como nós. É a nossa Pátria todo o território sagrado que D. Afonso Henriques começou a talhar para a Nação Portuguesa, que tantos heróis defenderam como o seu sangue ou alargaram com sacrifício de suas vidas. É a terra em que viveram e agora repousam esses heróis, a par de santos e de sábios, de escritores e de artistas geniais.

A Pátria é a mãe de nós todos os que já se foram, os que vivemos e os que depois de nós hão-de vir. Na Pátria está, meu menino, a casa em que vieste à luz do dia, o regaço materno que tanta vez te embalou, a aldeia ou a cidade em que tu cresceste, a escola onde melhor te ensinam a conhecê-la e a amá-la, e a família e as pessoas que te rodeiam. Na Pátria estão os campos de ricas searas, os prados verdejantes, os bosques sombreados, as vinhas de cachos negros ou de cor de ouro, os montes com suas capelinhas brancas votivas. […] É a nossa Pátria bendita todo o território em que, à sombra da nossa bandeira, se diz na formosa língua portuguesa a doce palavra Mãe!.... (Livro de Leitura da 3ª Classe, Porto Editora, Lda., 1958, pp.5-6).

Não se entende o porquê de actualmente se recusar exaltar o orgulho nacional. Os portugueses passaram de povo alegre, acolhedor, esperançoso, civilizador, para um povo colonizado, humilhado, deprimido, carente de auto-estima e com desmedidos sentimentos de culpa. Não é justo! O povo português merece respeito e melhor sorte. Em resposta ao desastroso lema marxista “Proletários de todos os países, uni-vos” nós respondemos convictamente em voz firme: Portugueses de todo o país, uni-vos!

Marxismo: Doutrina De Morte, A História Que Falta Contar 5

Logo a seguir à sua entrada na Polónia, começou a sua tarefa das prisões em massa de todos aqueles que exerciam no meio qualquer influência desfavorável para os ocupantes. Assim foram presos os agentes da polícia, os funcionários da administração civil, os membros activos de todos os comités e associações ou partidos políticos, sem excepção da esquerda (isto é, o Bund e o Partido Socialista Polaco), os colonos militares, guardas florestais, etc. Prendem-se ucranianos, judeus, russos brancos e polacos. Comboios de prisioneiros partiam continuamente para o centro da Rússia.

Em 1940, a deportação das populações em massa atingiu proporções ainda desconhecidas na história do mundo. Foi uma tragédia para as populações que residiam na Polónia Oriental” (Sylvestre M. E pierre Z. A liberdade dos comunistas - Polícia, prisões e campos soviéticos, tradução da edição francesa de «Les septs couleurs» publicada em Paris em Novembro de 1975.).
Veio obviamente a verificar-se que o chamado comunismo se caracterizava pela instauração de regimes autoritários e totalitários em que os direitos cívicos e individuais eram sistematicamente limitados; que o desenvolvimento económico dos países comunistas ficava aquém do desenvolvimento dos países em que imperava a livre iniciativa, a isso correspondendo uma notória desigualdade de níveis de vida. As desigualdades eram tais que a própria oposição geopolítica que caracterizou a Guerra-fria, sob a ameaça constante de uma catástrofe nuclear, era insustentável. Em 1989, o mundo inteiro respira de alívio, o muro de Berlim é derrubado, assinalando o fim do domínio comunista na Europa de Leste. O processo foi impulsionado pelo estadista soviético Mikhail Gorbachev. Seguiu-se um conjunto de transformações nos países que a URSS controlava. Muitos desses países, oprimidos pelo comunismo durante décadas, tornaram-se nos mais animados combatentes contra tal criminosa ideologia. Um dos maiores exemplos vem da República Checa onde a simbologia marxista e a Juventude Comunista estão proibidas por lei. Do Leste sopram agora ventos de mudança promissores de esperança para a humanidade.

A China é um caso diferente mas também de grande interesse e expectativa: o país vem tentando adoptar uma fórmula mista, conciliadora do sistema comunista com o capitalista, em matéria económica, mas no que diz respeito aos direitos humanos o regime não tem dado grandes sinais de abertura. No Jornal do Lidl, edição de 4 de Março de 2004, no artigo “Indústria de Moldes Chinesa é uma Ameaça para os Portugueses” diz-se o seguinte: “Para Joaquim Menezes o principal problema da concorrência chinesa deriva dos turnos de 12 horas a que os trabalhadores se dedicam sete dias por semana”. Noutro jornal distribuído pelo Lidl, edição de 7 de Setembro de 2006: “Mais de 120 milhões de chineses vivem abaixo do limiar de pobreza […] com menos de um dólar diário […] no final do ano passado 23,65 milhões de chineses não tinham casa […] a China é actualmente o segundo país com o maior número de pobres, a seguir à Índia”. Jornal do Lidl, novamente, agora na edição de 11 de Março de 2004 pública um artigo com o titulo “A Coreia do Norte é um dos Regimes mais Desumanos no Mundo” Este estudo tem origem no relatório sobre Direitos Humanos realizado pelo Departamento de Estado norte-americano, a triste conclusão é “Entre as violações detectadas pelos autores do documento, figuram os assassínios, as perseguições de dissidentes repatriados à força, as condições extremas nas prisões e nos campos, a tortura, os abortos forçados de mulheres detidas e os infanticídios”. A mais dura ditadura e escravatura tem origem precisamente naqueles que se autoproclamam “defensores do povo”.
A ampliação cultural dos povos europeus nasceu de uma iluminada infra-estrutura teológica. O materialismo antropocêntrico, redutor da divindade e correspondente verticalidade do homem transforma os povos numa massa uniforme de robots arrogantes, eternamente insatisfeitos.

O indivíduo só tem valor enquanto possuidor de uma liberdade de interiorização independente da pressão exterior, da sociedade egoísta e individualista. A origem do homem equilibrado encontra-se na tranquilidade da meditação longe do ruído ensurdecedor que oprime o homem moderno.
As imigrações promovidas por determinados grupos de interesses instalados na sombra da obscuridade institucionalizada, em promiscuidade com exploradores e oportunistas, amoldam-se bem às necessidades das massas instáveis nas cidades modernas. Incentivam-se as massas de povos a não ter a menor ideia dos significados de pátria e patriotismo, nem a mais vaga noção de responsabilidade comunitária. Concebem-se agora as sociedades humanas mais como uma espécie de massa a modelar do que sistemas evolutivos nos quais a civilização é o resultado de um crescimento espontâneo e não de uma vontade. Perante este cenário instala-se o pânico nas massas face aos chefes políticos e a qualquer cheiro de autoridade ou gota de ordem.

Conforme as teses de Gabriel Tarde e Gustave Le Bon, as massas surgem quando os indivíduos perdem a individualidade e se aproximam do estado da pura quantidade. Podem ser galvanizadas por meio de mitos e de sugestões, despertando instintos elementares. Assim, os indivíduos deixam de ter raciocínios e passam apenas a funcionar pelos instintos. Os mass media, transformam o real em espectáculo, substituem os anteriores ritos, que esconjuravam perigos, mitos e superstições transportando-nos à ilusão que nos transforma em heróis e santos na intimidade. De certa maneira, substituem a Igreja, nas funções psico-terapêutica, de recreação e de ligação social. Surgiram assim, inicialmente, como um quarto poder, mas conquistaram rapidamente o segundo lugar, à sua frente é agora aceite, apenas, o poder económico. “Actualmente é considerado o primeiro poder a Economia, segundo poder o Mediático e terceiro poder o Político.

Os media proclamam-se como um contra-poder. […] Actualmente a verdade é aquilo que os media propagam como tal (mesmo que falsa). Não nos resta senão aceitar esse discurso único. O boato já não é um fenómeno local mas mundial. […] Como se oculta hoje a informação? - Através de um aumento de informações: a informação é dissimulada. A informação hoje é superabundante e torna-se incontrolável […] Encaminhamo-nos para uma situação em que um único grupo económico controlará toda a informação e decidirá o que os 6 mil milhões de habitantes do nosso planeta deverá ver”. (Ignacio Ramonet, A Tirania da comunicação).


Marxismo: Doutrina De Morte, A História Que Falta Contar 4

A alienação é pois negativa porque implica e impõe uma negação da liberdade do homem, uma desumanização, uma conversão do «humano no animal». A alienação não é uma situação natural mas histórica. A alienação fundamental é pois a económica, a do trabalho alienado. O carácter radical da alienação económica promove outras formas de alienação, como a social. Marx fabrica ainda a alienação filosófica. A transformação prática das condições materiais (socioeconómicas) da vida acabariam, pensava Marx, com a religião. O marxismo pode ser considerado um humanismo na medida em que promove uma crítica e luta contra a “alienação” do homem, tendo como finalidade acabar com a sua exploração, com a sua conversão em coisa (em algo inumano) e obter a libertação. O humanismo tem a sua origem no Renascimento, que viu nascer o romance picaresco, malicioso, ocupando um lugar de primazia na configuração de um anti-herói, arvorado em novo tipo de herói: Baixa ascendência, fanfarrão, manhoso, mentiroso, valentão, trapaceiro, ladrão. Obras deste tipo original de representação de herói. O Lazarillo de Tormes (1554), o Guzmán de Alfarache (1599/1604), de Mateo Allemán, El Buscón (1626), de F. de Quevedo, La Pícara Justina (1605), de F. López de Úbeda. O humanismo marxista advoga pois a liberdade, a racionalidade e a personalidade do homem. Neste sentido, o marxismo defende o ideal racionalista iluminista do homem.

O marxismo é, também, um humanismo na medida em que nega a existência de um ser superior à natureza e ao homem. O humanismo marxista é ateu, nega a existência de Deus e afirma a primazia, suficiência e autonomia do homem. Seguem-se os conceitos elementares do materialismo histórico: Estrutura-económica ou infra-estrutura; Superestrutura; Modo de produção; Formação social; Revolução social. O motor da história é pois a contradição entre as forças produtivas e as relações de produção, ou, o que vem a dar no mesmo a luta de classes. «A história de toda a sociedade existente» escreve Marx, no Manifesto Comunista, «é a história da luta de classes». O vector ou fim para o qual a história se dirige é o desaparecimento das classes e a instauração do comunismo. Ao negar Deus e o culto a um ser superior, desaparece a base para noções como o perdão, a caridade, a compaixão e o amor. O marxismo oferece ao ser humano uma fundamentação falaciosa para a vingança. Ao negar que o homem tem espírito, o marxismo desliga-se de toda a acusação, e ao não assumir responsabilidade eterna pelas suas acções é livre de actuar como lhe aprouver. Assim, atinge-se o totalitarismo comandado pelo instinto mais primitivo do ser humano. Na perspectiva comunista da dialéctica, há implícita uma justificativa para o conflito. O conflito não é algo bom nem mau; é um elemento necessário no processo de desenvolvimento. Como uma vez advertiu Mao Tsé-Tung aos seus seguidores: “Cada revolucionário deve reconhecer esta verdade: “o poder político sai do tambor de uma pistola”. Para os comunistas, Karl Marx representa uma espécie de profeta ou patriarca.

Tudo começa com a redacção, em 1848, do Manifesto do Partido Comunista de Marx e Engels. Documento doutrinário fundamental na consolidação e divulgação dos pontos de vista do comunismo, O Manifesto incita à revolta e à luta do proletariado a fim de operar a revolução, que se quer mundial. Premissa comum a todas as ramificações deste movimento é a propriedade colectiva dos meios de produção, geridos pelo Estado de modo a garantir o bem-estar de todos os cidadãos (e não apenas de alguns) e a evitar a exploração do homem pelo homem, apontada como característica do sistema capitalista. O comunismo, através de revoluções, tomou o poder em vários países.

A Revolução Russa de 1917 foi o primeiro momento. Depois da Segunda Guerra Mundial, a esfera revolucionária soviética, através de ocupações ilícitas cobriu todo o Leste Europeu. Entretanto, Mao Tsé-Tung vencia a guerra civil e instaurava, em 1949, um regime de tipo comunista na China; o cubano Fidel Castro levava a cabo uma revolução com sentido semelhante no seu país; e várias nações asiáticas, sob inspiração soviética ou chinesa, adoptavam regimes análogos ao emancipar-se das potências coloniais europeias.
Impressionante testemunho, chega-nos pelas mãos de Sylvestre M. e Pierre Z.: “Em 1939 guardas russos para celebrar o poder da grandeza da Rússia diziam: «A Polónia tem apenas 35 milhões de habitantes. Que vale isso? Entre nós, só os prisioneiros atingem esse número.» Nos nossos dias, o numero de prisioneiros certamente aumentou, graças ao facto de a Rússia ter aumentado o seu território «libertando» do domínio nazi várias regiões e prendendo e deportando em massa para a Sibéria as respectivas populações.

A tirania euro-asiática avança, em marcha acelerada, para o Ocidente, tendo por instrumento e símbolo o chicote, com o qual mantém em pleno êxito, uma massa de escravos em obediência cega. Na verdade os russos dividem-se em escravos e tiranos.
A administração soviética, isto é, russa, sufoca de forma definitiva qualquer movimento que tente manter ao menos um simulacro de independência nos povos «libertados». A sua política de prisão e deportação mostra quanto é verdadeira tese de Lenine: «A Rússia é uma prisão dos povos». Segundo as várias noticias que chegam dos países ocupados pelo exército vermelho – Polónia, Roménia, Hungria e Jugoslávia – verifica-se que a tese de Lenine continua em vigor. O processo de intimidação dos adversários do comunismo mantém-se e reforça-se. Condena-se qualquer tentativa de defesa da democracia e da liberdade humana, bem como toda a critica desfavorável ao totalitarismo russo. Quem a ousa fazer é logo classificado de «fascista» e excomungado não só na opinião dos bolcheviques e comunistas mas também na de toda a sociedade.

O funcionário que trata da instrução procura obter a confissão por todos os meios: com armadilhas, pelo terror (celas de castigo, situadas em profundas caves cheias de água), com espancamentos e com as mais refinadas torturas físicas e morais. Tenta produzir um enfraquecimento da vontade por qualquer meio: pelo isolamento durante vários dias, com interrogatórios realizados geralmente de noite, despertando o preso diversas vezes em cada noite e repetindo-lhe cem vezes a mesma pergunta:
- Confessas que és um espião?

Porque a Rússia está tomada pelo complexo da espionagem.
Não existe na Rússia uma família que não tenha parentes próximos nos trabalhos forçados. O valor da pessoa humana no regime soviético é puramente estatístico. Os métodos de educação soviéticos lançam milhares de crianças nos campos de trabalho, onde ficam em contacto com os piores criminosos e submetidos à influência deletéria destes últimos. Assim se criam novas gerações de delinquentes.

Marxismo: Doutrina De Morte, A História Que Falta Contar 3

Daniel Estulin denuncia, neste precioso livro, o nome de alguns Bilderbergs portugueses, entre os quais o Engenheiro Sócrates, primeiro-ministro de Portugal e o ex-primeiro-ministro António Guterres, presidente da Internacional Socialista e alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados. O pensamento marxista em Portugal, encontrou os seus mais fiéis lacaios em Bento Gonçalves e Álvaro Cunhal. Estes pensadores idolatravam Estaline que através da sua tirania, “ao todo calcula-se que foram mortas mais de 50 milhões de pessoas” (Dicionário Ilustrado do Conhecimento Essencial, Selecções do Reader`s Digest, p.230). Mao Tse-tung, ditador comunista, que durante décadas deteve poder absoluto sobre a vida de um quarto da população mundial, foi responsável por bem mais de 70 milhões de mortes em tempos de paz, mais do que qualquer outro líder do século XX, finalmente veio à luz do dia esta verdade através do livro Mao – A História Desconhecida, de John Halliday e Jung Chang. No Camboja, Pol Pot liderou a guerrilha das Khmers Vermelhos vindo a tomar conta do país em 1975.

Estima-se que nos três anos seguintes entre dois a quatro milhões de pessoas foram executadas ou morreram de fome e doença. O seu regime de terror terminou em 1979 quando foi derrubado pelas tropas vietnamitas. Não é exaustivo o apuramento dos crimes cometidos pelos comunistas falta, entre outros crimes, contabilizar os assassínios perpetrados na América Latina. Entre os principais mentores está Che Guevara, o top-model revolucionário, que agora é usado como símbolo de moda e emancipação nas T-Shirt´s dos adolescentes. Contas feitas, na busca da utópica e alienada liberdade, José Pacheco Pereira divulga em O livro Negro do Comunismo que o comunismo provocou mais de 100 milhões de mortos.
Quantos trabalhadores portugueses, oprimidos pelo terror, se vêem obrigados a inscrever-se em sindicados e associações de cariz sindicalista de inspiração marxista e a participarem em actividades promovidas por essas organizações. Caso não o façam sofrem com frequência com a indiferença ou a discriminação dos colegas e chantagens psicológicas várias, quando não, com agressões físicas.

A Revolução francesa rebenta no ano de 1789, em Paris, ameaçando a tranquilidade geral da Europa e a subversão de todos os governos estabelecidos. A execução de Luís XVI emocionou os governos europeus e apressou a ofensiva geral contra a França revolucionária. Criou-se uma hostilidade ao liberalismo incendiando o ódio contra os Mações e os Jacobinos. No domínio de Robespierre, revolucionário francês, presidente do grupo dos Jacobinos atingiu-se o auge do terror e em 1794 é encerrado felizmente o Clube dos Jacobinos como resultado do pânico gerado pela crueza do Reinado do Terror.

Em 1794 morre também ele na guilhotina, cumprindo-se o ditado popular: com ferro matas com ferro morres.
Portugal toma uma posição neutra e tolerante de início, face ao terror que se vivia em França, o que não evitou que se visse obrigado a combater as tropas, invasoras, francesas, pouco tempo depois. Durante quatro penosos anos, entre 1807 e 1810, o país sofre três invasões consecutivas. O general francês Junot e as suas tropas invadem Portugal e, triunfantes, entram em Lisboa, acompanhadas de saques, pilhagens e violência de toda a espécie. O embrião dos ideais revolucionários estava disseminado.

A pujança revolucionária em Portugal encontrou um forte e determinado obstáculo na saturação pela nata do povo português. Assim, a 28 de Maio de 1926 dá-se o início do movimento insurreccional com: o general Gomes da Costa no Norte, a partir de Braga; o general Carmona no Sul, a partir de Évora; o comandante Cabeçadas no Centro do país. Havia um descontentamento generalizado, as pessoas queriam mudar, o país trilhava mau caminho porque o poder estava monopolizado pelo Partido Democrático. Surge o 28 de Maio como um movimento de todos os partidos contra o “democrático”. A raiz do mal residia nas instituições controladas pelas várias correntes todas anti-nação. Havia a necessidade de um movimento contra a demagogia, os interesses sectários e a corrupção dos políticos. Necessidade de arrancar o poder aos corruptos e entregá-lo ao exército garante dos interesses nacionais. Necessidade de uma revolução contra a República, causa de todos os males. Havia o desejo de ordem, e assim, surgiram múltiplas facções de descontentamento contra o status quo. A maçonaria dominava a nível oficial, a maioria dos ministros ou era maçon ou simpatizante.

A Igreja não estava satisfeita com a discriminação vigente, católicos e monárquicos uniram-se contra o sistema caótico. Considerava-se tão mau o que estava em vigência que a mudança se aceitava naturalmente. Os marxistas juntamente com os mações foram banidos da sociedade portuguesa sendo escorraçados para a clandestinidade até ao seu regresso, como heróis, em 1974.
Por marxismo entendemos desde o pensamento de Marx até às últimas e mais recentes exegeses da sua obra. Segundo Lenine, as três fontes de inspiração de Marx foram: a filosofia clássica alemã (Hegel – dialéctica; Feuerbach – materialismo), a economia política inglesa (Adam Smith – teorias económicas; David Ricardo - teorias de valor) e o socialismo revolucionário francês (Saint-Simon – extinção dos Estados; Fourier – conflito de classes; Blanqui – ditadura). O marxismo sonhava fundar e instaurar uma ciência. A Hidra marxista apontou a sua fúria, logo no início, ao idealismo, em especial, de Hegel.

Os princípios básicos do marxismo são o materialismo e a dialéctica sendo a luta de classes e a ditadura do proletariado as suas armas para inverter a ordem natural dos governos. O marxismo preconiza uma nova ordem social, o que significa, no seu entendimento, invejosamente doentio, o derrube da concepção hierárquica do mundo, fundamentada por, filósofos, teólogos e cientistas, dos mais criativos da humanidade, tais como: Platão, Aristóteles, Santo Agostinho, Tomás de Aquino, Tomas Hobbes, Isaac Newton, Hegel, etc.
Karl Marx aceso de ódio, a todo o dogmatismo religioso, dinamiza e realiza, em 1866, o Primeiro Congresso da Internacional Socialista. Zangando-se as comadres, Marx, rompe definitivamente, em 1872, com os anarquistas de Bakunine e, em 1875, com o Partido Social-democrata de W. Liebknecht. Atormentado pelo cisma da alienação, Marx vê a alienação em todo o lado, assim, inventa-lhe uma tripla origem: económica, jurídica e teológica. Para Marx o homem trabalhador é convertido em coisa e fica submetido ao mesmo tratamento e uso das coisas: o homem torna-se uma mercadoria. Chama-lhe alienação como perda de si mesmo.

Marxismo: Doutrina De Morte, A História Que Falta Contar 2

A ausência do verdadeiro amor, nestas cabeças iluminadas, provoca uma carência afectiva próximo da doença mental. Na tentativa de obter satisfação a qualquer preço lançam-se então, em acto desesperado, na busca do amor carente, num mundo imaginário, irreal, fora das fronteiras do aceitável. Não percebem que aquilo que procuram, o amor e a realização pessoal, está mais perto do que o que julgam, pode estar no seu vizinho. Todas as mentes emancipadas, senhoras do seu nariz empinado, deveriam entender que, antes de se ser “um cidadão do mundo” é-se um cidadão da terra que generosamente as acolheu, enchendo de orgulho os seus pais e o seu povo.

Os saudosistas vermelhos, amantes das liberdades sem fronteiras, inconformados com a queda inevitável do regime comunista soviético, têm uma única preocupação em mente: fazer desacreditar todas as sociedades que não perfilhem do seu totalitarismo. Avançam, corroídos pela inveja, na dianteira da defesa de tudo aquilo que ajude a destruir a nação que os viu crescer. Atacam com graffittis, lesionando proprietários e o Estado em valores incalculáveis; promovem o divórcio, a anulação do matrimónio aliciando os indivíduos com a emancipação individual; tudo fazem para baixar a natalidade e como se não bastasse o défice de mais de 50 mil nascimentos/ano em Portugal, ainda defendem o imoral aborto; apoiam o crime da imigração ilegal, com vista à criminosa exploração dos imigrantes mais necessitados e, depois de abandonados, o Estado que os sustente.

Em todas as frentes de ataque ao Estado vêem-se os marxistas na primeira fila. Marx, no seu idolatrado Manifesto do Partido Comunista atiça assim os ódios: “ No começo são os operários singulares que lutam, depois os operários de uma fábrica, depois os operários de um ramo de trabalho numa localidade contra o burguês singular que os explora directamente. Dirigem os seus ataques não só contra as relações de produção burguesas, dirigem-nos contra os próprios instrumentos de produção; aniquilam as mercadorias estrangeiras concorrentes, destroçam as máquinas, deitam fogo às fábricas, procuram recuperar a posição desaparecida do operário medieval”.

No período do PREC, logo após a revolução do 25 de Abril de 1974, por causa de se destruírem as empresas, seguindo fielmente os mandamentos de Marx, ficaram inúmeros trabalhadores sem trabalho e as suas famílias, destroçadas, lançadas na desgraça total. Muitos filhos desses desempregados acabaram no meio da teia mafiosa do mundo da droga.
Portugal está à beira da falência como um Estado forte e independente, não nos resta muito mais tempo para evitar a sua ruína total. A degradação está em todo o lado e, curioso ou talvez não, o marxista está em todo lado também.

Seguem-se algumas medidas revolucionárias que Marx expõe no seu Manifesto: “Expropriação da propriedade fundiária; Pesado imposto progressivo; Abolição do direito de herança; Confiscação da propriedade de todos os emigrantes”. Marx diz ainda que “a religião é o ópio do povo” e que “os operários não têm pátria”. Repare-se na semelhança entre o pensamento de Marx e os mandamentos do movimento “Nova Era” ou Nova Ordem Mundial, já em marcha: Abolição de todos os governos constituídos; Abolição da propriedade privada; Abolição da herança; Abolição do patriotismo; Abolição da família (abolição do casamento e a instituição da educação comunal das crianças; Abolição de todas as religiões.
Consta nos planos secretos dos donos do mundo a exterminação massiva da maior parte da população mundial.

Daniel Estulin, nascido na Lituânia, não temendo por a vida em perigo revela no seu livro, editado em Portugal em 2005, Clube Bilderberg, os planos que secretamente estão a ser cozinhados: “Despovoamento de grandes cidades segundo o esquema realizado pelo regime de Pol Pot, no Camboja. Os planos do genocídio de Pol Pot foram concebidos nos Estados Unidos por um grupo dos irmãos de Bilderberg: Clube de Roma. Provocar, por meio de guerras, fome e doenças, a morte de 4 mil milhões de pessoas até ao ano 2050, aqueles a quem David Rockefeller e Henry Kissinger chamam jocosamente «comedores inúteis». «Dos restantes 2 mil milhões de pessoas, 500 milhões serão formados por raças chinesas e japonesas, escolhidas porque são povos que foram subordinados a uma disciplina rígida durante séculos e estão habituados a obedecer à autoridade sem a questionar», segundo John Coleman no seu livro Conspirator´s Hierarchy: The Story of the Committee of 300”.

Marxismo: Doutrina De Morte, A História Que Falta Contar 1

A antinatural doutrina de morte protagonizada pela esquerda marxista, cujo dogma supremo é a utopia da igualdade, não se resume apenas ao facto de os seus heróis máximos recorde-se Estaline e Mao-Tsé-Tung, terem barbaramente assassinado, entre outros, milhões dos seus compatriotas na Europa de Leste e na China. Ou terem os tentáculos marxistas, depois de alcançarem África, Moçambique e Angola por exemplo, gerado em pouco tempo a morte também a milhares de nativos através de fomes e guerras. Tudo em nome da “liberdade do povo” e da farsa da igualdade social.

As chacinas levadas a cabo pelos carrascos vermelhos não devem passar impunes perante a razão das gerações futuras. As suas doutrinas estão finalmente a ser desmascaradas e não podem ser continuadamente oferecidas nas nossas escolas como mecanismos que “libertam o povo” e “defendem os trabalhadores” das mãos dos opressores. Eles são os opressores máximos.

A quem interessa a promoção do marxismo nos manuais escolares? Ainda por cima numa sociedade economicamente capitalista, caso para dizer “aqui há gato e preto” pois os portugueses não deixam de somar “azares”. Lembramos, a questão do aborto assanhadamente defendida por toda a esquerda como uma politica de contra-vida, tudo em nome da liberdade de direito à matança. O gene da morte que o marxismo carrega é ainda superior a estes aspectos assassinos acabados de referenciar.

A esquerda ganhou ódio à humanidade, não suporta a dor de viver, as dificuldades inerentes à própria vida, agarrada que está ao mundo do sonho e da aparência, torna a vida dos seus infelizes seguidores vazia e desprovida de qualquer sentido. A vida é composta pelo justo e pelo injusto, o segredo para ultrapassar as contrariedades naturais está precisamente em as aceitar com humildade e lutar sempre que possível com dignidade e força para as vencer. A glória também dá felicidade.

Agora, depois de vários anos de conspirações, na sombra da sua natural obscuridade, estão finalmente desmascarados. A verdade é que vivem possuídos por um desejo secreto: o extermínio de grande parte da população mundial, na esperança absurda de que a vida se torne mais fácil e aceitável. Um esquerdista, corroído que está pela inveja, ambiciona uma qualidade e um nível de vida insustentáveis e inatingíveis.Haverá sempre alguém com mais riqueza, e isso é insuportável para a mente complicada dos invejosos embaixadores da igualdade medíocre.
A inércia não é amiga da vida, o trabalho sim, mas o trabalho é visto pelo bom esquerdista como um valor de escravatura, na função laboral há sempre um explorador e um explorado na sua perspectiva. Logo, a inércia, bafo de morte assente no imobilismo, é preferida e, assim se atinge a igualdade em que ninguém mexe uma palha com a fobia de eventualmente enriquecer algum “explorador”.

Apresentando-se donos de um iluminismo altruísta, tirado da cartola, como que por artes mágicas, bafejam agora: “Já deixei de me preocupar com a Pátria, agora preocupo-me com o mundo”. Quem não ouviu já expressões cegas como esta?
A miopia galopante destes amigos do mundo, mas inimigos da pátria e da família é de uma incoerência inaceitável. É sabido que quem quer ajudar o mundo deve começar por ajudar aquele que lhe está mais próximo, aquele que mais precisa de nós, e esse está certamente ao nosso alcance e mesmo até ao nosso lado, que precisa muitas vezes só de uma palavra amiga.

Seguindo uma ordem natural é impossível querermos ajudar o mundo sem ajudarmos primeiro a nossa família de sangue e a nossa comunidade, que é o povo português. O cidadão deve tudo à Pátria, estará em divida para com ela, até ao fim. O amor da Pátria é a maior virtude do cidadão. Mas não, agora nada disso importa dizem-nos os cabalosos internacionalistas, e voltando o mundo de cabeça para baixo, gritam que primeiro “ajudam” o mundo, depois se sobrar algum tempo, talvez olharem para aquele compatriota, necessitado, que está ao seu lado.

Criancinhas!

"Fonte: Visão online

A criancinha quer Playstation. A gente dá.
A criancinha quer estrangular o gato. A gente deixa.
A criancinha berra porque não quer comer a sopa. A gente elimina-a da ementa e acaba tudo em festim de chocolate.
A criancinha quer bife e batatas fritas. Hambúrgueres muitos. Pizzas, umas tantas. Coca-Colas, às litradas. A gente olha para o lado e ela incha.
A criancinha quer camisola adidas e ténis nike. A gente dá porque a criancinha tem tanto direito como os colegas da escola e é perigoso ser diferente.
A criancinha quer ficar a ver televisão até tarde. A gente senta-a ao nosso lado no sofá e passa-lhe o comando.
A criancinha desata num berreiro no restaurante. A gente faz de conta e o berreiro continua.
Entretanto, a criancinha cresce. Faz-se projecto de homem ou mulher.
Desperta.
É então que a criancinha, já mais crescida, começa a pedir mesada, semanada, diária. E gasta metade do orçamento familiar em saídas, roupa da moda, jantares e bares.
A criancinha já estuda. Às vezes passa de ano, outras nem por isso. Mas não se pode pressioná-la porque ela já tem uma vida stressante, de convívio em convívio e de noitada em noitada.
A criancinha cresce a ver Morangos com Açúcar, cheia de pinta e tal, e torna-se mais exigente com os papás. Agora, já não lhe basta que eles estejam por perto. Convém que se comecem a chegar à frente na mota, no popó e numas férias à maneira.
A criancinha, entregue aos seus desejos e sem referências, inicia o processo de independência meramente informal. A rebeldia é de trazer por casa.
Responde torto aos papás, põe a avó em sentido, suja e não lava, come e não limpa, desarruma e não arruma, as tarefas domésticas são «uma seca».
Um dia, na escola, o professor dá-lhe um berro, tenta em cinco minutos pôr nos eixos a criancinha que os papás abandonaram à sua sorte, mimo e umbiguismo. A criancinha, já crescidinha, fica traumatizada. Sente-se vítima de violência verbal e etc e tal. Em casa, faz queixinhas, lamenta-se, chora.
Os papás, arrepiados com a violência sobre as criancinhas de que a televisão fala e na dúvida entre a conta de um eventual psiquiatra e o derreter do ordenado em folias de hipermercado, correm para a escola e espetam duas bofetadas bem dadas no professor «que não tem nada que se armar em paizinho, pois quem sabe do meu filho sou eu».
A criancinha cresce. Cresce e cresce. Aos 30 anos, ainda será criancinha, continuará a viver na casa dos papás, a levar a gorda fatia do salário deles. Provavelmente, não terá um emprego. «Mas ao menos não anda para aí a fazer porcarias».
Não é este um fiel retrato da realidade dos bairros sociais, das escolas em zonas problemáticas, das famílias no fio da navalha? Pois não, bem sei.
Estou apenas a antecipar-me. Um dia destes, vão ser os paizinhos a ir parar ao hospital com um pontapé e um murro das criancinhas no olho esquerdo. E então teremos muitos congressos e debates para nos entretermos."

Visão do capitalismo e impacto na familia

..para os que são pais, ou esperam vir a ser.

Um dia, quando um homem chegou já, como era habitual, tarde a casa, cansado e irritado após mais um dia de trabalho, encontrou, esperando por si à porta, o seu filho de 5 anos.

- Papá, posso fazer-te uma pergunta?
- Claro que sim. O quê ?
- Quanto ganhas numa hora?
- Isso não da tua conta. Porque me perguntas isso?! - respondeu o homem, zangado.
- Só para saber. Por favor... diz lá... quanto ganhas numa hora? - perguntou novamente o miúdo.
- Bom... já que queres tanto saber , ganho 10 euros por hora.
- Oh! - suspirou o rapazinho, baixando a cabeça.
- Passado um pouco, olhando para cima, perguntou:
- Papá, emprestas-me 5 euros?
- O pai, furioso, respondeu: Se a razão de tu me teres perguntado isso, foi para me pedires dinheiro para brinquedos caros ou outro disparate qualquer, a resposta é não! E, de castigo, vais já para a cama. Vai pensando no menino egoísta que estás a ser. A minha vida de trabalho dura demais para eu perder tempo com os teus caprichos!

O rapazinho, cabisbaixo, dirigiu-se silenciosamente para o seu quarto e fechou a porta. Sentado na sala, o homem ficou a meditar sobre o comportamento do filho e ainda se irritou mais. Como se atrevia ele a fazer-lhe perguntas daquelas? Como que, ainda tão novo, já se preocupava em arranjar dinheiro?

Passada mais ou menos uma hora, já mais calmo, o homem começou a ficar com
remorsos da sua reacção. Talvez o filho precisasse mesmo de comprar qualquer coisa com os 5 euros. Afinal, nem era costume o miúdo pedir-lhe dinheiro.

Dirigiu-se ao quarto do filho e abriu devagarinho a porta.
- Já estas a dormir? Perguntou.
- Não, papá, ainda estou acordado. - respondeu o miúdo.
- Estive a pensar... Talvez tenha sido severo demais contigo? - disse o pai..
-Tive um longo e exaustivo dia e acabei por desabafar contigo. Toma lá os 5 euros que me pediste.
O rapazinho endireitou-se imediatamente na cama, sorrindo:
- Oh, papá! Obrigado!

E levantando a almofada, pegou num frasco cheio de moedas! O pai , vendo que
o rapaz afinal tinha dinheiro, começou novamente a ficar zangado.
O filho começou lentamente a contar o dinheiro, até que olhou para o pai.
- Para que queres mais dinheiro se já tens a esse? - resmungou o pai.
- Porque não tinha o suficiente. Agora já tenho! - respondeu o miúdo.
- Papa, agora já tenho 10 euros! Já posso comprar uma hora do teu tempo, não
posso? Por favor, vem uma hora mais cedo amanhã. Gostava tanto de jantar contigo...

domingo, 4 de novembro de 2007

Razão de existir

Este blog é apenas um blog pessoal de pensamentos e opniões minhas. Não representa nenhum movimento politíco, partido politíco ou algum tipo de ideologia.

Contudo, convem esclarecer que sou uma pessoa que gosta da minha Nação e estarei sempre pronto para apontar o dedo aqueles que a projudicam ou que eu penso que projudicam. Espero que os leitores não não interpretem mal as minhas palavras e tirem ilações erronias sobre a minha pessoa. Sei bem que por vezes poderei ser pouco agradavél nas minhas criticas e radical nas minhas soluções, mas como respeito as opiniões dos outros espero que respeitem a minha. Como tal a area de comentários está aberta não apra insultos e baixarias apenas para as pessoas darem civilizadamente as suas opiniões.

Obrigado