sábado, 10 de novembro de 2007

Marxismo: Doutrina De Morte, A História Que Falta Contar 3

Daniel Estulin denuncia, neste precioso livro, o nome de alguns Bilderbergs portugueses, entre os quais o Engenheiro Sócrates, primeiro-ministro de Portugal e o ex-primeiro-ministro António Guterres, presidente da Internacional Socialista e alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados. O pensamento marxista em Portugal, encontrou os seus mais fiéis lacaios em Bento Gonçalves e Álvaro Cunhal. Estes pensadores idolatravam Estaline que através da sua tirania, “ao todo calcula-se que foram mortas mais de 50 milhões de pessoas” (Dicionário Ilustrado do Conhecimento Essencial, Selecções do Reader`s Digest, p.230). Mao Tse-tung, ditador comunista, que durante décadas deteve poder absoluto sobre a vida de um quarto da população mundial, foi responsável por bem mais de 70 milhões de mortes em tempos de paz, mais do que qualquer outro líder do século XX, finalmente veio à luz do dia esta verdade através do livro Mao – A História Desconhecida, de John Halliday e Jung Chang. No Camboja, Pol Pot liderou a guerrilha das Khmers Vermelhos vindo a tomar conta do país em 1975.

Estima-se que nos três anos seguintes entre dois a quatro milhões de pessoas foram executadas ou morreram de fome e doença. O seu regime de terror terminou em 1979 quando foi derrubado pelas tropas vietnamitas. Não é exaustivo o apuramento dos crimes cometidos pelos comunistas falta, entre outros crimes, contabilizar os assassínios perpetrados na América Latina. Entre os principais mentores está Che Guevara, o top-model revolucionário, que agora é usado como símbolo de moda e emancipação nas T-Shirt´s dos adolescentes. Contas feitas, na busca da utópica e alienada liberdade, José Pacheco Pereira divulga em O livro Negro do Comunismo que o comunismo provocou mais de 100 milhões de mortos.
Quantos trabalhadores portugueses, oprimidos pelo terror, se vêem obrigados a inscrever-se em sindicados e associações de cariz sindicalista de inspiração marxista e a participarem em actividades promovidas por essas organizações. Caso não o façam sofrem com frequência com a indiferença ou a discriminação dos colegas e chantagens psicológicas várias, quando não, com agressões físicas.

A Revolução francesa rebenta no ano de 1789, em Paris, ameaçando a tranquilidade geral da Europa e a subversão de todos os governos estabelecidos. A execução de Luís XVI emocionou os governos europeus e apressou a ofensiva geral contra a França revolucionária. Criou-se uma hostilidade ao liberalismo incendiando o ódio contra os Mações e os Jacobinos. No domínio de Robespierre, revolucionário francês, presidente do grupo dos Jacobinos atingiu-se o auge do terror e em 1794 é encerrado felizmente o Clube dos Jacobinos como resultado do pânico gerado pela crueza do Reinado do Terror.

Em 1794 morre também ele na guilhotina, cumprindo-se o ditado popular: com ferro matas com ferro morres.
Portugal toma uma posição neutra e tolerante de início, face ao terror que se vivia em França, o que não evitou que se visse obrigado a combater as tropas, invasoras, francesas, pouco tempo depois. Durante quatro penosos anos, entre 1807 e 1810, o país sofre três invasões consecutivas. O general francês Junot e as suas tropas invadem Portugal e, triunfantes, entram em Lisboa, acompanhadas de saques, pilhagens e violência de toda a espécie. O embrião dos ideais revolucionários estava disseminado.

A pujança revolucionária em Portugal encontrou um forte e determinado obstáculo na saturação pela nata do povo português. Assim, a 28 de Maio de 1926 dá-se o início do movimento insurreccional com: o general Gomes da Costa no Norte, a partir de Braga; o general Carmona no Sul, a partir de Évora; o comandante Cabeçadas no Centro do país. Havia um descontentamento generalizado, as pessoas queriam mudar, o país trilhava mau caminho porque o poder estava monopolizado pelo Partido Democrático. Surge o 28 de Maio como um movimento de todos os partidos contra o “democrático”. A raiz do mal residia nas instituições controladas pelas várias correntes todas anti-nação. Havia a necessidade de um movimento contra a demagogia, os interesses sectários e a corrupção dos políticos. Necessidade de arrancar o poder aos corruptos e entregá-lo ao exército garante dos interesses nacionais. Necessidade de uma revolução contra a República, causa de todos os males. Havia o desejo de ordem, e assim, surgiram múltiplas facções de descontentamento contra o status quo. A maçonaria dominava a nível oficial, a maioria dos ministros ou era maçon ou simpatizante.

A Igreja não estava satisfeita com a discriminação vigente, católicos e monárquicos uniram-se contra o sistema caótico. Considerava-se tão mau o que estava em vigência que a mudança se aceitava naturalmente. Os marxistas juntamente com os mações foram banidos da sociedade portuguesa sendo escorraçados para a clandestinidade até ao seu regresso, como heróis, em 1974.
Por marxismo entendemos desde o pensamento de Marx até às últimas e mais recentes exegeses da sua obra. Segundo Lenine, as três fontes de inspiração de Marx foram: a filosofia clássica alemã (Hegel – dialéctica; Feuerbach – materialismo), a economia política inglesa (Adam Smith – teorias económicas; David Ricardo - teorias de valor) e o socialismo revolucionário francês (Saint-Simon – extinção dos Estados; Fourier – conflito de classes; Blanqui – ditadura). O marxismo sonhava fundar e instaurar uma ciência. A Hidra marxista apontou a sua fúria, logo no início, ao idealismo, em especial, de Hegel.

Os princípios básicos do marxismo são o materialismo e a dialéctica sendo a luta de classes e a ditadura do proletariado as suas armas para inverter a ordem natural dos governos. O marxismo preconiza uma nova ordem social, o que significa, no seu entendimento, invejosamente doentio, o derrube da concepção hierárquica do mundo, fundamentada por, filósofos, teólogos e cientistas, dos mais criativos da humanidade, tais como: Platão, Aristóteles, Santo Agostinho, Tomás de Aquino, Tomas Hobbes, Isaac Newton, Hegel, etc.
Karl Marx aceso de ódio, a todo o dogmatismo religioso, dinamiza e realiza, em 1866, o Primeiro Congresso da Internacional Socialista. Zangando-se as comadres, Marx, rompe definitivamente, em 1872, com os anarquistas de Bakunine e, em 1875, com o Partido Social-democrata de W. Liebknecht. Atormentado pelo cisma da alienação, Marx vê a alienação em todo o lado, assim, inventa-lhe uma tripla origem: económica, jurídica e teológica. Para Marx o homem trabalhador é convertido em coisa e fica submetido ao mesmo tratamento e uso das coisas: o homem torna-se uma mercadoria. Chama-lhe alienação como perda de si mesmo.

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