sábado, 10 de novembro de 2007

Marxismo: Doutrina De Morte, A História Que Falta Contar 6

O totalitarismo em marcha caracteriza-se por um único partido de massas dirigido por um homem e que é organizado hierarquicamente e de forma oligárquica, acima ou totalmente ligado à organização burocrática do governo. Em Segundo lugar, a existência de um sistema de controlo policial terrorista, que é dirigido não só contra inimigos declarados, mas também arbitrariamente para certas classes da população, com uma polícia secreta que utiliza a psicologia científica. Em terceiro lugar, o facto dos meios de comunicação de massas estarem sob monopólio quase completo. Em quarto lugar, a existência de situação idêntica no que respeita aos meios armados; finalmente, o controlo e direcção central de toda a economia. Caminha-se para os Estados-Multidão, em tudo semelhantes às antigas tiranias populares caracterizadas por personalidades que emergem fugazmente através da arte de despertar e arrastar as forças da mediocridade, sem se apoiarem num princípio verdadeiramente superior, e dominando apenas ilusoriamente as forças que atiçam. Mais do que o fenómeno da exploração tende a viver-se num sistema de alienação. O típico do nosso tempo é, sem dúvida, a erupção do fenómeno da massificação.

Com efeito, como assinala Max Weber, "desde que apareceu o Estado Constitucional e, mais completamente, desde que foi instaurada a democracia, o demagogo é a figura típica do chefe político no Ocidente”. Uma demagogia que, depois de se transmitir pela palavra impressa e através dos jornalistas, passou para a rádio e para a televisão.
A sociedade transformou-se mais numa reunião de instintos do que num concurso de inteligências e chegou-se a um ponto onde "não são as ideias que regem as sociedades, mas sim a ausência de ideias", como caricaturalmente referia Fernando Pessoa. Neste Estado Espectáculo e nesta sociedade de massa, a "cultura assume a forma de mercadoria" e os mass media incitaram a formação de uma cultura de massa filha de uma produção cultural também de massa. Os mass media têm assumido o papel de opinion makers, de animadores socio-culturais que, outrora, cabia ao clero. Alceu Amoroso Lima considerava que "a massa procura vencer o indivíduo, como o indivíduo quisera vencer Deus. A burguesia pretendeu eliminar a parte de Deus no homem - a pessoa - e conservar apenas a parte do indivíduo, substituindo o teocentrismo pelo antropocentrismo. O proletariado revolucionário, depois de Marx, elimina pessoa e indivíduo, instaurando o direito das massas, a religião das massas, a política das massas, que se baseiam sempre sobre o postulado materialista fundamental da inexistência de qualquer ordem de valores que transcendam, de qualquer modo que seja, a ordem dos valores sensíveis".

A democracia impõe a participação dos cidadãos nas decisões políticas, contudo esta exigência é cada vez mais acompanhada pela indiferença ou apatia das massas desacreditadas que estão face à incompetência reinante. A necessidade da participação leva fatalmente a que a massa ignorante seja manipulada por demagogos ou se mantenha em regime de indiferença. Assim se caminha para o reino do caos debaixo da liderança de uma qualquer besta.

É sabido que quando algo se constrói sobre falsos fundamentos quanto mais se constrói maior é a ruína. O tempo urge, está na hora de inverter a caminhada para o abismo. Enquanto houver homens de força e fé tudo é possível. A autoridade é um dos pilares fundamentais de uma nação livre e próspera sendo as soluções autoritárias imprescindíveis e o garante da paz dentro de cada nação. Há que restaurar a ordem, disciplina e respeito, sem perda de tempo. Se todos colaborarmos na reconstrução do país poder-se-á almejar melhor nível de vida. O aumento da riqueza é possível, mas ao contrário da luta de classes que divide para reinar um qualquer tirano, acreditamos que só todos unidos, empregados e empregadores, poderemos vencer a crise. A riqueza e consequente prosperidade da totalidade dos membros individuais, unidos por uma forte convicção de vencer, são a força, a segurança do povo e o objectivo a atingir. Assistimos hoje, tristemente, à opressão das massas sobre o indivíduo que através do seu próprio esforço ambicione destacar-se da mediocridade vigente. Vivem-se tempos em que todos combatem todos. É a luta de todos contra todos, é o salve-se quem puder.
Citando Tomas Hobbes: “A lei não foi trazida ao mundo para nada mais senão para limitar a liberdade natural dos indivíduos, de maneira tal que eles sejam impedidos de causar dano uns aos outros, e em vez disso se ajudem e unam contra um inimigo comum”. Povo fraco aquele cujos governantes carecem de poder para governar à sua vontade. Só a miséria acompanha a liberdade dos seres isolados pelo fanatismo da religião do individualismo. O poder de uma nação forte alicerçada na autoridade nunca é tão prejudicial como a sua falta.

O Estado deverá consistir em manter o povo em paz no interior, e defende-lo da invasão estrangeira. Até à revolução dos cravos vermelhos de 1974 leccionava-se nobremente, nas escolas primárias, sobre a Pátria: “A Pátria é a terra em que nascemos, a terra em que nasceram os nossos pais e muitas gerações de portugueses como nós. É a nossa Pátria todo o território sagrado que D. Afonso Henriques começou a talhar para a Nação Portuguesa, que tantos heróis defenderam como o seu sangue ou alargaram com sacrifício de suas vidas. É a terra em que viveram e agora repousam esses heróis, a par de santos e de sábios, de escritores e de artistas geniais.

A Pátria é a mãe de nós todos os que já se foram, os que vivemos e os que depois de nós hão-de vir. Na Pátria está, meu menino, a casa em que vieste à luz do dia, o regaço materno que tanta vez te embalou, a aldeia ou a cidade em que tu cresceste, a escola onde melhor te ensinam a conhecê-la e a amá-la, e a família e as pessoas que te rodeiam. Na Pátria estão os campos de ricas searas, os prados verdejantes, os bosques sombreados, as vinhas de cachos negros ou de cor de ouro, os montes com suas capelinhas brancas votivas. […] É a nossa Pátria bendita todo o território em que, à sombra da nossa bandeira, se diz na formosa língua portuguesa a doce palavra Mãe!.... (Livro de Leitura da 3ª Classe, Porto Editora, Lda., 1958, pp.5-6).

Não se entende o porquê de actualmente se recusar exaltar o orgulho nacional. Os portugueses passaram de povo alegre, acolhedor, esperançoso, civilizador, para um povo colonizado, humilhado, deprimido, carente de auto-estima e com desmedidos sentimentos de culpa. Não é justo! O povo português merece respeito e melhor sorte. Em resposta ao desastroso lema marxista “Proletários de todos os países, uni-vos” nós respondemos convictamente em voz firme: Portugueses de todo o país, uni-vos!

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